Até o Concílio de Trento século XVI, a Adoração Eucarística era reservada a vida contemplativa, a Festa de Corpus Christ e outros momentos específicos, depois que os protestantes renunciaram a presença Eucarística então foi liberada a Adoração com mais frequência.
São Francisco tinha uma profunda reverencia para com a Adoração Eucarística, ele fazia longas adorações eucarísticas, tinha uma luta assídua contra o pecado para não manchar esse Augusto Sacramento.
Santa Clara e suas irmãs também tinham uma grande devoção Eucarística, essa devoção parece forte durante muito tempo no Franciscanismo.
São Leonardo de Porto-Mauricio é um forte nome que se destaca no Franciscanismo na devoção Eucarística.

Temos quatro dividas para com Deus:
- Adorar, louvar, honrar esse Deus;
- Dar-Lhe satisfação pelos pecados que cometemos;
- Render-lhe graças pelos benefícios que recebemos;
- Suplicar, pedir as graças que são necessárias para nossa conversão e pedir pelos nossos irmãos.
Essas dividas são satisfeitas de um modo perfeitíssimo na Santa Missa, esse mistério é essencial, é o maior, único mistério para nos assemelharmos ao Cristo, não somente nas atitudes, mas principalmente espiritualmente, e a comunhão nos dá essa oportunidade de realizar em nós essa conversão de nossas atitudes interiores com Cristo.
A Santa Missa é a melhor suplica que podemos oferecer as almas do purgatório para o alivio de suas penas.
A escola franciscana tem uma grande devoção Eucarística, seja na Santa Missa ou na Adoração.
São Padre Pio levou a Santa Missa a um grau perfeitíssimo de contemplação.
A devoção Eucarística deve ser para a monja o centro de sua vida, a comunhão diária, a adoração continua deve nos levar a um grau de unidade perfeita com o Cristo que contemplamos neste mistério assim como nossa querida Santa Clara.
A espiritualidade franciscana é algo muito forte que nos leva em todos os seus âmbitos a sermos verdadeiramente outro Cristo.
“Jesus se esconde nos mais humildes e pobres.”
A Adoração Eucarística nos leva a entender a mais sublime entrega de Cristo, Sua profunda humildade e pobreza. Essa deve ser a aspiração mais elevada de uma monja, assemelhar-se a Cristo em Sua humildade e pobreza.
Por uma monja Pobre de Jesus Cristo.